Polí­tica
Após pacote polêmico, governista garante que estrutura será enxugada; Elenil admite: “Não há solução que não seja amarga para todos”

Após votação do pacote polêmico votado na noite de ontem os deputados estaduais comentaram as medidas aprovadas que vão resultar no aumento de algumas taxas e impostos para 2016. O processo de votação do pacote dividiu alguns parlamentares porém ainda assim as medidas foram aprovadas por 19 dos 23 deputados presentes. O governo alega que busca o equilíbrio fiscal  e econômico com as medidas.

A deputada Valderez Castelo Branco (PP) disse que o Estado sairá fortalecido. “É preciso trabalhar, administrar, ver o que é possível fazer para que saiamos fortalecidos nós deputados mas todos os cidadãos e pessoas”, disse.

“Por mais que alguns entendam que são impopulares outros que acham que vão se aproveitar politicamente é preciso fazer uma análise do que está acontecendo e ajudar o Estado e os municípios da dificuldade financeira”, disse. Conforme a parlamentar, os deputados aprovaram as medidas por compreenderem o momento delicado das contas públicas. “Ajudamos não com subserviência mas entendendo que as medidas precisam ser feitas”, justificou.

O líder do governo, Paulo Mourão disse que a Assembleia deu um voto de confiança ao governo. “ O brasileiro na verdade é um povo sofrido no processo do trabalho e relações sociais e acima de tudo com alta taxa de tributo sobre os ombros dos trabalhadores”, admitiu.

O parlamentar mencionou as quedas dos repasses do Fundo de Participação dos estados – FPE e lembrou  dos  governos anteriores que desenquadraram o Estado desde 2010 na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Vamos para o sexto ano desenquadrado”, disse.

Não foram todas as propostas que foram aprovadas na sessão de ontem. A Assembleia não aprovou, por exemplo, a criação da taxa de incêndio nem reajuste do ICMS da energia dentre outras medidas. “O governo Marcelo Miranda aceitou isso como contribuição da Assembleia”, disse o líder do governo. Segundo ele será enviado posteriormente a redução da estrutura e enxugamento da máquina. “É um desafio imenso que o governo tem pela frente”, disse.

Reestruturação

Elenil da Penha do PMDB afirmou que ontem foi o dia de discussão e ação concreta com relação ao Estado. “Não há solução que não seja amarga para todos”, disse. Segundo ele, muitos colocam que o pacote não traz resultados porém trará o efeito da cura. “ É a grande oportunidade do governo do Tocantins readequar a máquina”, frisou.

 O peemedebista contou ainda que a reestruturação do Estado virá a longo prazo. “Eu acredito que os estudos técnicos e levantamentos vão garantir uma melhoria de vida para a sociedade. Momentaneamente parece que não, parece complexo mas num projeto a médio e longo prazo acredito na reestruturação do Tocantins, na melhoria de vida das pessoas e sobretudo que conseguiremos concluir o mandato com o povo se alegrando porque tiveram um governo justo”, frisou.

Também comentando o assunto, o deputado Ricardo Ayres (PSB) disse que ontem foi um dia difícil para o Legislativo. “Nada pode ser feito no momento senão a revisão das isenções para determinados setores para que emergencialmente possamos dar cabo a essa crise”, disse. O deputado falou da necessidade de enxugamento da máquina pública. "O problema é endêmico, é maior do que se apresenta", pontuou.

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