O governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) falou nesta sexta-feira, 11, à imprensa sobre as medidas que o governo vai tomar para dentro de um ano para equiparar os funcionários efetivos com o número de comissionados. “Estaremos cumprindo todas as ações”, frisou.

Gaguim garantiu que desde quando assumiu sua primeira preocupação foi com a estrutura administrativa. Nesse sentido lembrou a extinção de cargos vagos que ele determinou e que foi aprovada pela Assembleia Legislativa ainda em setembro do ano passado. “Foram mais de dez mil cargos”, disse.

“Qual governador não queria entrar e dar emprego e abrir oportunidades?”, ponderou salientando que não fez nenhuma contratação desde que assumiu. Gaguim garantiu que vai cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal e que para isso pretende ainda implementar a industrialização no Estado para incentivar mais empregos na esfera privada. “Assim as pessoas vão trabalhar com mais segurança”, afirmou.

Quadro Geral

Sobre a realização de concursos o governador afirmou que a equipe de governo já estuda a estrutura e necessidade das pastas para levantar quantas vagas precisam ser preenchidas. Um certame deve ser realizado para cumprir as áreas setoriais mesmo que esse ano ninguém possa tomar posse em virtude do período eleitoral.

Sobre o certame do Quadro Geral que prevê mais de seis mil vagas e teve 104 mil inscritos o governador frisou que aguarda a decisão da justiça para homologar o concurso.

Gaguim distribuiu à imprensa um ofício do desembargador Marco Villas Boas, que determina que o Estado não tome nenhum procedimento com relação ao certame. “Nenhum ato pode ser praticado no aludido certame, sob pena de desobediência a decisão judicial”, consta no ofício do desembargador endereçado ao reitor da Fundação Universidade do Tocantins, André Luiz.O ofício é datado de 21 de maio.

Diante do impedimento jurídico, Gaguim pretende aguardar. “ Como vou chamar concursados se está na justiça, se tem questionamentos?”, indagou.

Concursados

Gaguim mencionou que da Saúde já deu posse a 90% dos aprovados e o da Educação, conforme a Casa Civil, já estão sendo chamados até candidatos até alguns candidatos reservas. Ao todo o governador estimou que já são cerca de três mil concursados desde que assumiu.

Defesa do MP

O governador saiu na defesa do Ministério Público Estadual e discordou dos pronunciamentos dos ministros que questionaram a falta de atuação do órgão no caso dos comissionados. “ Eles estão mal informados”, disse completando ainda que o MP fez várias recomendações ao governo do Estado com relação ao impasse.