Polí­tica
Para senadora, CPI da Covid não deve tirar o foco de trabalhos pela aquisição de vacinas
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Senadora Kátia Abreu | Reprodução
Senadora Kátia Abreu

A senadora Kátia Abreu (PP) comentou nesta terça-feira, 27, a respeito da CPI da Covid, instalada hoje no Senado, e sobre a compra de vacinas para imunizar a população brasileira.

Ao Conexão Tocantins, a senadora, disse que sua preocupação com a CPI é de que ela não tire o foco da busca por vacinas e cura. “Por isso que inicialmente eu até não assinei. Não porque seja contra a CPI, mas porque achei que no momento não fosse apropriada e fiquei preocupada que os parlamentares ficassem focados na busca por culpados, que também é muito importante. Os que desviaram dinheiro, não fizeram as coisas na hora cerca, que deixaram esse tanto de gente morrer no Brasil, precisam sim ser responsabilizados. Mas eu peço a eles [senadores] que não esqueçam das vacinas”, justificou.

Os senadores Omar Aziz (PSD/AM) e Randolfe Rodrigues (Rede/AP) foram eleitos presidente e vice-presidente da comissão, respectivamente. Aziz, indicou Renan Calheiros (MDB/AL) como relator dos trabalhos.

Kátia Abreu vê a composição com bons olhos e afirmou que ninguém vai permitir que a CPI “se transforme em um carnaval”. “Tem senadores muito experientes da base do governo e da oposição. Eles estão cientes disso e estão muito dispostos a investigar sem tirar o foco da vacina e sem fazer politicagem dentro da CPI”, declarou.

Vacinas

Sobre a compra de vacinas contra a covid-19, a senadora, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa, direcionou suas críticas aos problemas de diplomacia do Brasil. “Nós tivemos nos últimos dois anos um chefe da diplomacia brasileira que foi um terror, que destruiu todas as nossas fontes e diálogos”, disse Kátia Abreu se referindo ao ex-chanceler Ernesto Araújo.

A senadora disse ainda que os esforços para aquisição de vacinas foram muito prejudicados pelos episódios de agressão de representantes do Governo Brasileiro à China, EUA e OMS e que o Governo Federal falhou na estratégia de adquirir os imunizantes com antecedência. “O governo brasileiro não comprou as vacinas na hora certa, quando elas foram ofertadas. Teve oferta de 70 milhões de doses da Pfizer e de 100 milhões da Coronavac no ano passado e ficou criticando, chamando de ‘Coronachina’, como se fosse uma vacina de má qualidade. Depois recusamos entrar no consórcio da Covaxin, da OMS, e quando entramos só encomendamos 10% de vacinas para a população brasileira”, criticou.

Ela também falou sobre a vacinação no Tocantins e ressaltou que é um dos índices mais baixos do país. “Estamos vendo uma articulação muito pífia no estado. Não é pegar uma caixa de vacina e entregar para os prefeitos. Não é assim. O governador tem a responsabilidade sobre o povo tocantinense. Ele tem que acompanhar a secretaria de saúde, fazer reuniões periódicas. Nunca vi o governador fazer reunião com os prefeitos para falar sobre vacina. Já via ele chamar prefeito para entregar máquinas que não é dele”, atacou.

A senadora afirmou ainda que o governador Mauro Carlesse cedeu às pressões de empresários e se omitiu ao deixar os prefeitos tocantinenses sozinhos ao adotar medidas sanitárias para contenção da pandemia.

Kátia Abreu também comentou a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de negar a importação da vacina russa conhecida como Sputnik V. Sem entrar em detalhes técnicos, disse: “tem 56 países, inclusive Argentina, que estão usando a Sputnik desde janeiro. Então não consigo entender que diferença é essa de tratamento. Por que outros países podem tomar e o Brasil não pode. O presidente Bolsonaro e o novo chanceler [Carlos Alberto Franco França] tiveram uma reunião com o presidente [da Rússia] Putin na qual ele, Putin, reclamou muito exatamente sobre o que estou dizendo. Como é que 56 países compram e a Anvisa fica pedindo tantos documentos que os outros não pediram?”, questionou.

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