Polí­tica
Mesmo com parte do rosto paralisado, Eduardo Siqueira participa de sessão e se defende de citações pela Operação Ápia
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O deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM), mesmo em licença médica em virtude de uma paralisia no lado esquerdo da face, fez questão de participar da sessão desta terça-feira, 18, da Assembleia Legislativa, momento em que deu sua versão por ter seu nome citado após a deflagração da "Operação Ápia", da Polícia Federal. 

Eduardo Siqueira reiterou que não recebeu recursos das empresas investigadas na operação e que na condição de candidato a deputado estadual, pode ter recebido material gráfico de campanha pago pelo comitê financeiro da campanha majoritária, o deputado disse que em todas as prestações de contas dos 14 deputados eleitos constam as mesmas informações. “Eu não recebi um centavo dessas empresas. O recebimento de material estimado, em cartaz, é da Lei. O candidato a deputado em nada tem a ver com captação de recursos. É desonesto afirmar em contrário. Todos nós recebemos cartazes e banners dentro do que diz a lei”, criticou.

O parlamentar rebateu afirmação que diz ter lido na imprensa de que a disputa eleitoral de 2014, seria parte de um projeto de “perpetuação no poder”. “Ora, o que fez o senhor governador na época, que tinha direito à reeleição? Abriu mão deste direito Pensei em ser candidato a Governador, Senador e até a Câmara dos Deputados, mas ao descobrir que seria pai novamente, resolvi em conjunto com minha família, ser candidato a deputado estadual e penso que não errei, pois se eu estivesse em Brasília, talvez ninguém estivesse aqui defendendo os servidores”, declarou.

“Eu não aceitaria ficar em silêncio diante de um fato que envolve o nome da minha família e não faltaria em um dia que tão importante que vai analisar um veto de interesse dos policiais militares e também para apresentar as minhas emendas à LDO”, finalizou.

Governo do Estado 

O deputado Eduardo Siqueira Campos também fez críticas ao Governo do Estado que prossegue, segundo o parlamentar, contratando novas despesas de custeio enquanto os servidores públicos continuam em greve geral pelo não pagamento da data-base dos últimos dois anos.

“Não tem dinheiro para pagar a data-base, mas tem dinheiro para viagens a todo canto e tem dinheiro para contratar tendas para articulação institucional. Mas não me consta que essas tendas sejam para negociar com os servidores. Somadas as dispensas e adesões a atas, já vamos para mais de R$ 20 milhões em tendas, R$ 20 milhões em passagens e outros R$ 10 milhões em diárias, mas não tem dinheiro para negociar com os funcionários”, criticou Siqueira.

Eduardo Siqueira disse que não poderia faltar em um dia tão importante na Assembleia Legislativa, para continuar defendendo os interesses dos servidores e apresentar a emenda na LDO para assegurar os recursos para o pagamento das datas-bases de 2015,2016 e 2017 e também para garantir os recursos para o Plansaúde. “O que o Governo do Estado fez com o dinheiro dos servidores é apropriação indébita, ao descontar dos servidores e não repassar aos bancos e ao Plansaúde”, destacou.

O deputado voltou a criticar os atrasos mensais no pagamento do salário dos servidores. “Por mais que seja grave a crise, o pagamento dos servidores sempre aconteceu no dia primeiro”, disse.

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