Polí­tica
Lelis vê valor histórico em espetinho de rua e diz que capacitação e cuidados na manipulação desses alimentos são da prefeitura
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O deputado estadual Marcelo Lelis (PV), por meio de discurso na Assembleia Legislativa do Tocantins, defendeu a venda de espetinhos nas ruas de Palmas e os seus vendedores. Segundo o deputado, “nossa história que está sendo desconsiderada pela prefeitura”, que esta semana está fiscalizando os vendedores. 

O deputado ainda comparou o espetinho vendido em Palmas aos acarejés vendidos pelas baianas em Salvador/BA. “- É como se o prefeito de Salvador proibisse as baianas de vender acarajés na cidade. Imaginem se o prefeito de Belém fechasse as barracas de Acaí no Mercado ver o Peso? Ou se no Sul do Maranhã em Imperatriz ou mesmo em Palmas as barracas de chambaril fossem de uma hora para outra, interditadas”, discursou.

O deputado ainda disse ser a favor da regularização e que “a capacitação e a busca de uma melhor forma de manipulação desses alimentos é uma tarefa a ser realizada pela prefeitura (de Palmas)”.

Confira abaixo a íntegra do discurso do deputado pevista.

Discurso 

Venho a Tribuna nessa manhã para tratar de alguns assuntos relacionados à Palmas. Desde o início dessa gestão nós vimos muita coisa acontecer. Assistimos a Prefeitura ser ocupada pela republica de Santa Catarina, gente que desceu do avião vindo do Sul para sentar direto na cadeira de secretário.

- Vimos um carnaval sendo feito sem que fosse dada qualquer explicação, simplesmente não prestaram contas da festa e ficou por isso mesmo.

- Assistimos o prefeito no dia 20 de maio, aniversário de Palmas, 1º dele como gestor, não poder participar devido a um compromisso pessoal “inadiável” em Las Vegas, um encontro sobre Shopping Centers. Depois assistimos a Câmara Municipal de Palmas se rebaixar dispensando a necessidade de autorização das viagens internacionais do prefeito.

- Assistimos a história dos times de futebol de Palmas ser desrespeitada e desconsiderada, quando os dirigentes dos times da Capital foram convidados para uma reunião e lá foram pressionados para simplesmente deixarem de existir e se unirem ao time do Palmas.

- Assistimos o estabelecimento da prática das compras sem licitação, vimos um metro de grama ser comprado por inacreditáveis R$ 32,00 o metro, sendo que na praça, o preço médio custa algo em torno de R$ 5,00.

- Assistimos os ambulantes e feirantes serem perseguidos de uma hora para outra e maltratados.

- Assistimos o lixo se acumulando em toda a cidade, uma empresa sem capacidade comprovada, sem equipamentos, sem história e sem experiência ser escolhida novamente sem licitação para cuidar da limpeza de Palmas.

- Assistimos o secretário da Transparência, Dr.  João Lira e o ouvidor, Jornalista Lailton Costa, pedirem demissão de seus cargos após terem pareceres e opiniões  contra  essa irresponsabilidade sumariamente ignorados pela prefeitura.

- A pouco assistimos o Novo Código Tributário de Palmas ser votado desacompanhado da nova planta de valores genéricos, um novo cheque em branco dado pelos vereadores ao prefeito de Palmas. Decisão que com certeza trará surpresa desagraveis no próximo IPTU dos moradores de nossa Capital. Aproveito também esta oportunidade para parabenizar os vereadores, Joaquim Maia, Iratã Abreu e Junior Geo, que votaram contra.

- Estamos assistimos os servidores municipais se preparem para greve.

- Tudo isso aconteceu Senhores e Senhoras, e nós assistimos a maior parte do tempo calados, acompanhamos de longe, para não atrapalharmos, para não sermos mal interpretados, mas chegou um ponto mais ou menos como o da história que ocorreu em São Paulo com os R$ 0,20 do aumento no passe de ônibus. Me refiro aos vendedores de espetinhos, do vinagrete e do feijão tropeiro, estou falando da nossa história que está sendo desconsiderada pela prefeitura. 

- É como se o prefeito de Salvador proibisse as baianas de vender acarajés na cidade. Imaginem se o prefeito de Belém fechasse as barracas de Acaí no Mercado ver o Peso? Ou se no Sul do Maranhã em Imperatriz ou mesmo em Palmas as barracas de chambaril fossem de uma hora para outra, interditadas.

Eu sou a favor da regularização, entendo que a capacitação e a busca de uma melhor forma de manipulação desses alimentos é uma tarefa a ser realizada pela prefeitura, o que prego é que tudo isso aconteça com respeito aos nossos costumes, as nossas tradições, que apesar de novas, existem e devem ser valorizadas.

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