O deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 25, para falar da sua preocupação com a segurança nas unidades penais do Tocantins, por - segundo o parlamentar - excesso de trabalho imposto aos policiais penais, em função da falta de efetivo na Polícia Penal, proveniente da ausência de concurso público no Estado. “A solução para o problema está nas mãos do Estado e ele precisa resolver o problema”, disse.
Geo saiu em defesa dos policiais penais, que segundo ele, estão sobrecarregados e têm o direito à folga. “O efetivo não é suficiente para atender a demanda e estão cobrando dos policiais que venham cumprir plantões extras, sendo que esses plantões não são obrigatórios, são facultativos e a justifica do Estado é justamente pela falta de efetivo e está nas mãos do Estado a solução do problema: realizar concurso público”, afirmou.
Não é só na Penal
De acordo com o deputado, querem obrigar judicialmente os policiais a fazerem plantões extras que não são obrigatórios. "E a sobrecarga de trabalho existe em função da falta de efetivo nas polícias, Penal, Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e na Educação, em diversas áreas", reclamou.
Júnior Geo evidenciou sua preocupação com a vida não só dos policiais, como também da sociedade. “A vida dos policiais penais, bem como a vida dos detentos e de todos que se encontram envolvidos corre risco mediante essa situação”, alertou o deputado.
Problema para o Igeprev
Geo argumentou ainda que, a ausência de concurso público, há mais de 10 anos e o excesso de contratados, geram um problema sério para o Igeprev. “Os contratados recolhem contribuição previdenciária junto ao INSS e como não são efetivos, deixam de contribuir com o Igeprev, gerando prejuízo ao instituto”, arrematou Júnior Geo.
