O Banco da Amazônia (Basa) apresentou, em 27 de março de 2023, seus resultados financeiros referentes ao ano de 2022, com desempenho recorde em vários aspectos. Entre eles, destacam-se o aumento do lucro líquido, o crescimento da carteira de crédito, o acréscimo do patrimônio, a valorização das ações na bolsa e o crédito de fomento, que bateu o recorde de R$ 13,8 bilhões liberados para pessoas físicas e jurídicas em 2022.
O Basa é o principal banco ligado à execução de políticas públicas na região com 80 anos de atuação e responsável pela aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Este recurso foi destinado a contratos com as principais atividades dos nove estados da Amazônia Legal, sendo que o destaque foi para o agronegócio, que captou R$ 9,8 bilhões, um crescimento de 18,9% em relação ao ano anterior. Além disso, foram destinados cerca de R$ 8,3 bilhões às chamadas linhas verdes, programas que visam o desenvolvimento sustentável, R$ 718,4 milhões ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 664,4 milhões para micro e pequenas empresas, totalizando 36.730 contratos assinados com 31.136 clientes.
Outro resultado importante foi o lucro líquido de R$ 1,1 bilhão alcançado em 2022, um aumento de 52,1% em relação a 2021, o maior resultado já alcançado na história da instituição. O patrimônio líquido também cresceu 64%, atingindo R$ 4,8 bilhões. O relatório também mostra que o Basa ampliou sua carteira de clientes em 5,4%, atingindo 654 mil pessoas, aumentou a carteira de crédito ativo em 18,6%, com saldo de R$ 47 bilhões e manteve as taxas de inadimplência inferiores à média do sistema financeiro nacional. As ações do Basa negociadas na Bolsa de Valores valorizaram-se em 27,72% em 2022.
O presidente do Basa, Valdecir Tose, e o diretor de Controle e Risco, Fábio Maeda, apresentaram os resultados por meio de teleconferência, enfatizando que esse é um reconhecimento do mercado em relação ao trabalho realizado pelo banco.
As perspectivas para este ano incluem investimentos de R$ 9 bilhões por meio do Plano Safra, sendo R$ 5 bilhões para a agricultura familiar, mini e pequenos agricultores e os demais R$ 4 bilhões em produtores de médio e grande porte. As estimativas da instituição indicam que os programas de financiamento já geraram diversos efeitos positivos na economia regional, incluindo a geração de R$ 105,23 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 29,53 bilhões em tributos, R$ 19,57 em emissões e mais de 2,1 milhões de postos de trabalho.
