A Prefeitura de Palmas estima que cerca de R$ 38 milhões sejam movimentados na capital durante os cinco dias de carnaval. Segundo o presidente da Agência Municipal de Turismo (Agtur), Tom Lyra, o fomento deve ser percebido na rede hoteleira, bares, restaurantes, supermercados e postos de combustíveis. “A média da taxa de ocupação de hotéis em Palmas é de 55%, que é uma média boa; neste período de folia, e do Capital da Fé, nós vamos para 65%. Considerando que nós temos 5.140 leitos no município, então, pela taxa de ocupação, vimos que o investimento do poder público compensa”, afirmou Lyra.
O investimento do qual o presidente está falando são os R$ 2,5 milhões investidos na festa de rua de Taquaruçu e no Capital da Fé – evento voltado para o público religioso. “Não tivemos eventos por dois anos devido à pandemia; então, se gastamos R$ 2 mi neste ano, podemos considerar que gastamos R$ 1 mi, por que foram dois anos sem”, explicou.
A reportagem do Conexão Tocantins levantou que a Prefeitura de Palmas vai gastar, somente com cachês das principais atrações do Capital da Fé, R$ 943 mil. O contrato mais caro foi o do cantor Padre Fábio de Melo, no valor de R$ 260 mil.
São esperadas entre 30 e 35 mil pessoas em cada dia do evento religioso; já no carnaval de Taquaruçu, a estimativa da prefeitura é de 5 a 15 por dia. Segundo presidente da Agtur, uma pesquisa realizada pela prefeitura demonstrou que a média de gastos do folião no carnaval de rua deverá ser de R$ 817 por dia; já o frequentador do Capital da Fé deve gastar uma média de R$ 517 por dia de evento.
“Considerando os investimentos, a previsão de faturamento econômico, tanto na economia informal – que gira em torno de 51% no mercado brasileiro e em Palmas não é diferente – estimamos um implemento de aproximadamente R$ 35 mi a R$ 38 mi na capital. O gasto de R$ 2,5 milhões fica abaixo de 10% do fomento esperado na economia da cidade”, encerrou Lyra.
