Saúde
Prefeitura garante que pescado de Palmas é saudável e que não há casos suspeitos de ‘doença da urina preta’
Foto:Regiane Rocha
Regiane Rocha

Mesmo não havendo nenhum registro no Tocantins da síndrome de Half, conhecida como ‘doença da urina preta’, com a divulgação da notícia de casos em quatro estados brasileiro, muitos consumidores de Palmas acabaram evitando comprar peixes. Apesar do receio por parte dos consumidores, a Prefeitura de Palmas garante que não há motivos para preocupação, pois o pescado da Capital é saudável e não há registro de casos suspeitos da doença na cidade ou região.

Segundo a Associação de Produtores de Peixe em Tanque Rede Bom, no Parque Aquícola Sucupira, que funciona há sete anos, o mercado de pescado vive um momento difícil com a queda de até 80%, na comercialização de pescado na Capital. “Aqui, na associação, temos mais de 50 toneladas prontas para o abate, mas não há compradores. O pouco que estamos vendendo é para um frigorífico, mas o preço caiu muito e não está compensando. Os clientes não procuram mais nas feiras, nem no parque aquícola”, relata a criadora de peixe Marinalva Moura. “Nem mesmo no pico da pandemia tivemos um momento tão ruim nas vendas.”

Seder

A engenheira de Aquicultura da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Palmas (Seder), Maíra Zambonato Dorneles, tranquiliza os consumidores. “A população pode e deve consumir os peixes produzidos em Palmas com tranquilidade”, destaca, a engenheira, informando que os cuidados a serem tomados são os mesmos de sanidade de qualquer tipo de carne: “verificar sempre a qualidade do pescado, como odor, textura e coloração. Verificar se a pele está firme, bem aderida, úmida e sem a presença de manchas, olhos brilhantes e salientes, escamas brilhantes e fortemente aderidas à pele, brânquias (guelras) devem ter cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade”.

Outro ponto importante a ser observado é quanto ao local onde o pescado é armazenado, verificar se está limpo, protegido de poeira e insetos.

Sobre os casos específicos de doença de haff, o doutor em Ciências dos Alimentos e Oceanólogo, professor Mathias Schramm, explica que as ocorrências são raríssimas e constituem um tipo de intoxicação, a qual ainda não se sabe ao certo quem é o agente causador. “A hipótese mais aceita é que se trata de uma toxina ou uma mistura de toxinas produzidas por organismos aquáticos como microalgas e cianobactérias. Assim, o peixe pode se contaminar alimentando-se diretamente dessas algas, ou se alimentando de organismos menores que se alimentam dessas algas. Dessa forma podem acumular em diferentes tipos de peixes ou outros animais aquáticos”.

O professor Mathias trabalha no Laboratório de Algas Nocivas e Ficotoxinas, Instituto  Federal de Santa Catarina (IFS), e explica ainda que esse tipo de toxinfecções alimentares pelo consumo de pescado são relativamente baixas, considerando a quantidade imensa de pescado consumida diariamente no País. “A maioria dos casos está associada a problemas de conservação e de manipulação desse tipo de produto”.

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