O mês de agosto apresentou bons resultados para os cofres públicos da União, do Estado e do município de Palmas. Segundo relatório divulgado pela Receita Federal na última terça-feira (24), a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais teve uma alta real (descontada a inflação) no mês de agosto de 5,67%, uma diferença que representa quase R$ 6 bilhões a mais para a União. É o melhor resultado para o mês de agosto em 5 anos.
Já o tesouro estadual teve um incremento de 8,89% entre os meses de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2018. Um montante que chega a R$ 320 milhões a mais para os cofres estaduais.
O Governo do Estado também reduziu em 15% as principais despesas com custeio, chegando a uma economia de R$ 113,3 milhões, além de diminuir em R$ 192 milhões o gasto com folha de pagamento, ficando em 47,67% do limite prudencial com tal despesa no mês de agosto.
A Prefeitura de Palmas também registrou números positivos. Segundo relatório divulgado pela Prefeitura, as receitas tributárias do município cresceram 14,8% no 4º bimestre deste ano em relação ao bimestre anterior.
Na Capital, o volume arrecadado de ISS foi de R$ 23,4 milhões no 4º bimestre, 22,6% melhor que no 3º bimestre. No caso do IPTU, houve um aumento real de 17,2% no 4º bimestre de 2019 comparado ao mesmo período do ano anterior. Houve aumento também na arrecadação do ITBI, imposto cobrado nas transações de compra e venda de imóveis. Quando comparado o resultado atual com o obtido em 2018, há um crescimento real de 22,1%.
O relatório mostra também uma redução de 11,1% das despesas da Prefeitura de Palmas no 4º bimestre na comparação com o bimestre anterior.
“Esse cenário de reorganização das contas públicas visto na União, no Estado e em Palmas é um demonstrativo importante para o setor produtivo, pois é o caminho para a retomada dos investimentos públicos tão necessários para o fortalecimento da economia. Além disso, o aumento da arrecadação mostra maior dinamismo da economia, deixando o mercado mais otimista”, avalia o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Roberto Magno Martins Pires.
