Economia
Pesquisa aponta estabilidade da atividade produtiva no 1º trimestre de 2018 na Construção Civil
Nos próximos meses, a expectativa é negativa para empresários do setor
Nos próximos meses, a expectativa é negativa para empresários do setor

Os resultados da Sondagem Industrial da Construção, referente ao 1º trimestre de 2018, já estão disponíveis para consulta. A pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e pode ser conferida no Portal da instituição (www.fieto.com.br) por meio do link Estudos e Pesquisas. De acordo com o estudo, os indicadores de nível de atividade e de número de empregados atingiram 50 pontos em uma escala de que varia de 0 a 100 pontos. Isso representa estabilidade tanto na produção como na contratação de novos trabalhadores.

Em relação à Utilização da Capacidade de Operação (UCO), o ramo de construção civil no Tocantins marcou 55 pontos, o que representa uma queda de 5 pontos em relação a dezembro de 2017. Apesar da redução, o resultado é superior à média nacional de 48 pontos.

A Sondagem levou em consideração também a satisfação dos empresários com a situação financeira e o lucro operacional, além da facilidade de acesso ao crédito. Todos os resultados foram abaixo do ideal, com números inferiores a 50 pontos. Apresentaram redução os índices de satisfação com a situação financeira (de 44,1 para 35,3 pontos) e de satisfação com o lucro operacional (de 36,2 para 31,7 pontos). O acesso ao crédito teve um leve aumento de 23,1 para 25,7 pontos, mas ainda é considerado um fator com índice insatisfatório.

No estado, a elevada carga tributária e a inadimplência dos clientes (ambos com 45,5%) são apontados como os principais problemas para o crescimento do setor de construção civil. Os números são bem mais altos que a média da região norte e do Brasil. Outros fortes fatores destacados são a burocracia excessiva (36,4%), condições climáticas (31,8%), faltam ou alto custo da mão de obra qualificada (22,7%), falta de financiamento de longo prazo e falta de capital de giro (18,2% cada), dentre outros.

De acordo com a coordenadora da pesquisa na FIETO, Gleicilene Bezerra, apesar do índice de atividade de produção estável, uma série de fatores negativos devem ser observados. “O setor da Construção Civil do Tocantins saiu de um cenário de queda na produção e emprego, no último trimestre de 2017, para uma situação de estabilidade no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o empresário ainda enfrenta dificuldades financeiras e apontou, além dos problemas recorrentes como a elevada carga tributária, o prolongamento do período chuvoso como entrave ao desenvolvimento deste setor", ressaltou Gleicilene.

Expectativa

Nos próximos meses, a expectativa é negativa para empresários do setor. Tanto os índices de expectativa em relação ao nível de atividade (46 pontos), ao número de empregados (45 pontos), aos novos empreendimentos e serviços (45 pontos), quanto em relação a compras de insumos e matérias-primas (45 pontos) ficaram abaixo do nível ideal. Apesar do aumento de 26,8 pontos, em janeiro de 2018, para 30,5 pontos em abril, a intenção de investimentos no setor também não é promissora.

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