Polí­tica
Vereadores da oposição criticam aumentos de impostos municipais e da tarifa do transporte público propostos por Carlos Amastha
Vereador Léo Barbosa afirma que o aumento na tarifa do transporte público é abusivo
Vereador Léo Barbosa afirma que o aumento na tarifa do transporte público é abusivo

Alguns vereadores de oposição ao prefeito da Capital, Carlos Amastha (PSB), não economizaram nas críticas ao gestor, na sessão desta quinta-feira, 9, na Câmara de Palmas/TO. O vereador Léo Barbosa (SD) disse que nos próximos dias deve entrar em votação o aumento de impostos na coleta de lixo - 208% - e iluminação pública - 42%. "É tributo em cima de tributo", lamentou. 

O vereador também comentou o aumento na tarifa do transporte público da cidade - para R$ 3,50, que passa a valer no mês de junho. "Se não bastasse o IPTU, que foi feito de forma malandra, imposto na calada da noite, temos também agora o aumento na tarifa de ônibus. Aumento de 50 centavos, aumento em menos de um ano", criticou. 

Para Léo Barbosa, o aumento na tarifa do transporte público é abusivo. "Quero me colocar ao lado do povo de Palmas contra esse aumento abusivo, imoral. Chega de tantas taxas, de tantos tributos. A cidade está cara para se viver e um dia é a Cosip (Taxa de Iluminação Pública), um dia é a taxa de lixo, um dia é a taxa de ônibus, um dia é o IPTU, aonde vamos parar com tantas taxas, tantas aumentos?!". 

Júnior Geo 

O vereador Júnior Geo também comentou sobre os aumentos de impostos em Palmas. "Eu me pergunto o real interesse do executivo, porque justificar que tudo aumentou, o diesel está ficando mais barato. Justificar que tudo está ficando mais caro, está ficando mais caro mesmo: viver em Palmas! Com a tentativa de aumento da taxa de iluminação pública, de aumento na taxa de coleta de lixo em 208%, com aumento do IPTU", frisou. 

Sobre a tarifa do transporte público, Geo disse que o aumento pesa aos palmenses que mais precisam. "É barato para o prefeito Amastha que tem um patrimônio significativo, mas pesa para o contribuinte palmense", disse.

Rogério Freitas 

Rogério Freitas (PMDB) manifestou preocupação pelo fato das principais decisões de Palmas estarem sendo judicializadas. O vereador lembrou o caso do IPTU da Capital. "O chefe do poder executivo, tentou a todo custo aprovar a Planta de Valores em tempo recorde na legislatura passada, não foi possível. Nessa legislatura novamente tentou, e quando viu que os prazos estavam se expirando, tentou no dia 31 de dezembro, por decreto, aumentar, acrescer o IPTU do palmense em 25%. Depois que o Ministério Público de Contas judicializou a questão, ele (o prefeito) falou em cobrar só 6%". Segundo Freitas, "as questões que envolvem a vida dos palmenses estão sendo discutidas e deliberadas nos tribunais". 

Lúcio Campelo 

Lúcio Campelo (PR) informou que apenas no ano passado, a Prefeitura de Palmas gastou R$ 20 milhões "de hora máquina". "Aqui na cidade não tem esse tanto de estradas para fazer. 4 mil quilômetros de estradas, vai gastar aonde esse dinheiro e as estradas estão do jeito que estão". Para Campelo, as "coisas não estão acontecendo porque a gestão não quer". Segundo o vereador, falta planejamento e compromisso com a sociedade palmense.  

O vereador disse estar preocupado quanto ao afastamento do prefeito Carlos Amastha, colocando o ônus sobre tarifas de Palmas na vice-prefeita, Cínthia Ribeiro. "Colocou a nossa vice-prefeita para assumir o ônus do aumento do lixo, da taxa de iluminação pública, com relação a questão dos procuradores. Amanhã ele vai dizer: olha, não fui eu, foi a Cínthia", disse. Segundo Campelo, Cínthia deve ficar atenta. "Porque esse rapaz (o prefeito) ele é malandro ao extremo". O vereador Milton Neris (PP) disse que o prefeito jogou "a batata quente na mão" de Cínthia Ribeiro. 

Milton Neris 

O vereador Milton Neris (PP) questionou as ações da Secretaria de Infraestrutura de Palmas. "O que não entendo o que está acontecendo com a Secretaria de Infraestrutura, porque parece que não está dando conta do serviço. Me parece que o secretário que ali está, não está conseguindo sair do lugar". O vereador disse que as estradas vicinais que ligam ao Assentamento Santa fé e ao São João, estão ficando intransitáveis. Neris também destacou que a sinalização de Taquaralto "está uma vergonha". "Taquaralto é o comércio varejista mais forte da nossa cidade. Não faz sentido uma Secretaria que paga R$ 16 milhões para empresa de radar, não ter dinheiro para poder sinalizar a Avenida Tocantins, o centro comercial de Taquaralto", criticou. 

Milton Neris chegou a falar em renúncia. "Se Deus permitir, que esse prefeito renuncie mesmo e vá para outro canto e deixe o povo de Palmas ser feliz". 

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