Visando difundir as metodologias de educação permanente em saúde e estimular a implantação e implementação de Núcleos de Educação Permanente (NEP) nos municípios tocantinenses, a Secretaria do Estado da Saúde lançou nesta sexta-feira, 17, a Cartilha Educação Permanente, que de acordo com a Superintendente de Educação em Saúde e Regulação do Trabalho, Márcia Valéria Ribeiro, é um instrumento orientador que auxilia no desenvolvimento da educação em saúde.
“Pretendíamos capilarizar essa política de educação permanente, e uma das estratégias pensadas foi por meio da elaboração dessa cartilha que contêm toda as informações pertinentes e importantes sobre a política e o embasamento legal, informações de como implantar um Núcleo de Educação Permanente (Nep) dentro do município e todas as informações cabíveis para que o núcleo se torne autônomo e protagonista nessa política de educação permanente” destacou, informando ainda que a cartilha não é só para os gestores municipais, “temos Nep’s em hospitais, superintendência de vigilância, e hemocentro, por exemplo” informou.
Segundo ela, a intenção é qualificar os trabalhadores por meio da discussão dos processos de trabalho “os próprios trabalhadores vão procurar as demandas para serem qualificados” disse.
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A técnica no Núcleo de Articulação da Educação Permanente, Marluce Vasconcelos, explicou que a cartilha trás o conceito de educação permanente, a origem dele, a importância dele para o setor da saúde. “O papel do Nep, é promover discussão e articulação da educação permanente dentro dos municípios, dentro das unidades de saúde do estado também suas atribuições. Além disso, traz em anexo a própria portaria da política nacional de educação permanente” disse.
Ainda segundo ela, na semana passada foram realizadas oficinas com alguns municípios, que receberão as cartilhas nesse primeiro momento. “Aos poucos promoveremos capacitações para os gestores municipais de saúde e entregaremos o exemplar da cartilha” completou.
A técnica informou ainda que a intenção é também de qualificar a formação dos trabalhadores de saúde e através disso, reorganizar as redes de serviço. “O NEP tem esse papel de articulador dentro da rede entre gestão e trabalhadores, para discutir os problemas que tem o município, na gestão, discutir coletivamente e buscar a solução do problema dentro do coletivo. O Nep vem agregar e colocar em pauta os problemas da saúde, dentro da coletividade, fazer uma gestão compartilhada e vendo onde são as necessidades de formação com o objetivo final de ter uma qualidade de serviço para o usuário, que é o foco final do Sus” disse.
Para a técnica da Fundação Escola de Saúde Pública, Jaciela Margarida Leopoldino “o maior benefício é a participação dos trabalhadores no próprio processo, eles problematizam a realidade do trabalho e tem a oportunidade de transformar as práticas beneficiando também a qualidade da atenção a saúde” ressaltou.
Ao todo 800 exemplares da cartilha serão disponibilizados às secretarias municipais de saúde. Os interessados também podem baixar a versão digital da cartilha na página eletrônica da Secretaria do Estado da Saúde através do link: http://central3.to.gov.br/arquivo/289385/
