Uma revista conjunta, batizada de Operação Triplo X, foi realizada nesta quarta-feira, 9, nas três maiores unidades prisionais do Tocantins. A ação começou às 7 horas e terminou às 17 horas. A operação contou com um efetivo de 220 homens distribuídos nas três unidades prisionais, composto por agentes da Polícia Civil, do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e da Polícia Militar (PM), além de agentes administrativos e funcionários da Humanizzare, que administra algumas unidades no Estado.

No Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã (CRSLA), em Cariri do Tocantins, foram encontrados 80 facas artesanais, sete aparelhos celulares, 11 chapas de ferro, uma bateria de celular, um modem de internet, quatro chips de operadores telefônicas, 17 fones de ouvido, uma teresa (corda feita com lençóis), três carregadores de celular e cinco trouxas de maconha.

Já na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) foram encontrados 32 aparelhos celulares, além de facas artesanais, balanças, carregadores de celulares, chips de operadoras telefônicas e pequenas quantidades de drogas, cujas quantidades ainda estão sendo contabilizadas. Na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG), em Araguaína, a quantidade de material encontrado também ainda está sendo contabilizada.

O objetivo da operação, de acordo com Darlan Rodrigues Corrêa, diretor de Administração e Infraestrutura Penitenciária e Prisional, é padronizar o sistema de segurança nas unidades prisionais do Estado em virtude da movimentação de presos. “Nos últimos 15 dias houve uma movimentação significativa de presos entre tais unidades. Um total de 120 presos foram redistribuídos entre Palmas, Cariri do Tocantins e Araguaína”, justificou.

Da CPPP para a UTPBG foram movimentados 70 presos. Da UTPBG para a CPPP foram movimentados outros 20 presos. Já do CRSLA para a UTPBG foram 30 presos. “Essa movimentação se deu por que havia 150 vagas em aberto na Barra da Grota e, dessa forma, promovemos uma adequação da população carcerária considerando seus perfis”, explica.

A diretoria disponibilizou ainda três gerentes operacionais para coordenador junto com os diretores de cada unidade a padronização dos trabalhos para garantir a ordem, a segurança e a disciplina dos presos nos estabelecimentos penais.