Educação
Reitores analisam greves nas federais e UFT espera desfecho ainda para este mês; Comando quer proposta viável
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A greve nas universidades federais do Brasil realizada por funcionários técnico-administrativos e professores persiste por mais de 100 dias. Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 09, o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Marcio Silveira, afirmou que já houve prejuízo suficiente, principalmente para os estudantes e que possivelmente, ainda em setembro, será dado um ponto final na paralisação. 

Segundo Silveira, houve nessa quarta-feira, 9, uma reunião com reitores em Brasília. “Estou em Brasília e ontem nós fizemos uma reunião com os reitores, fizemos uma avaliação e foi colocado claramente que deve estar muito próximo do fim da greve para os técnico-administrativos. Parece que pode ter um desfecho bom”, afirmou.

Márcio Silveira avaliou que, quanto aos professores que aderiram à greve, a pauta de reivindicações da categoria é extensa e pode ser negociada mesmo após o término da greve. “Do ponto de vista da pauta deles que é extensa, alguns pontos não tem como negociar. Plano de Carreira, outras pautas, podem continuar a serem negociados mesmo com o fim da greve. Até mesmo porque plano de carreira é algo complexo”, afirmou. Segundo o reitor, o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins (Sesduft) é que tem o poder de deliberar pela continuação ou término da greve dos docentes.

Silveira informou ao Conexão Tocantins que aproximadamente 60 reitores negociaram com o Ministério da Educação (MEC) e aguardam uma reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT). “Pedimos uma reunião com a presidente até para mostrar o tamanho do problema, da situação em que nós estamos, dos riscos que isso pode ter para o futuro”, informou.

Segundo o reitor da UFT, Márcio Silveira, ainda nesta quinta-feira, 10, poderá haver uma posição mais completa em relação aos técnico-administrativos. “Acho que setembro é decisivo. Vamos aguardar!”, frisou. 

Comando de greve 

Olívia Maia é professora de Arquitetura no Campus Palmas e uma das que está à frente do comando de greve. Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã de hoje, Olívia afirmou que o fim da greve depende da rodada de negociações com o Ministério da Educação a partir do dia 11. "A gente espera, de verdade, que o governo apresente uma proposta viável para que a gente possa decretar o fim da greve. Até o momento não tem nada definido", afirmou. 

Olívia frisou que os técnico-administrativos e os docentes caminham juntos enquanto servidores federais, tendo propostas que atendem as duas categorias. "Essa coisa de que os técnicos vão sair primeiro e os docentes depois, não é bem assim! A gente tem pautas que nos unificam!", afirmou. 

Ainda de acordo com afirmações de Olívia Maia, a principal reivindicação é a reversão dos cortes na educação. Segundo a professora, a UFT não tem condições de voltar às aulas. "O contingenciamento de verbas que o governo fez para as universidades federais foi de tamanha monta que não tem condições de voltar", disse. Olívia falou na dificuldade em negociar com o Governo Federal. "É uma greve longa, o governo federal está muito difícil de negociar. Demorou demais para atender os grevistas e quando atendeu está extremamente inflexível", afirmou. 

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