Polí­tica
Eduardo Siqueira pede serenidade a Rogério Silva: "Cabe ao secretário somente prestar as informações que foram solicitadas"
Foto: Clayton Cristus
 Clayton Cristus

O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) utilizou a tribuna na sessão desta quarta-feira, 5 de agosto, para discordar das afirmações definidas pelo deputado como grosseiras do atual secretário de Comunicação do Estado, Rogério Silva, em relação ao requerimento de autoria do Parlamentar sobre o paradeiro do helicóptero que até 2014 atendia as secretarias de Segurança Pública e da Saúde. O deputado pediu serenidade a Silva.

Eduardo se disse surpreso ao se deparar com o teor da resposta do Secretário publicada em um portal de notícias do Estado. Resposta que não foi enviada oficialmente à Assembleia Legislativa. “Fiquei surpreso, pois ao ser aprovado por unanimidade o requerimento de informações, ele deixa de ser apenas meu mas da Assembleia Legislativa, cabendo ao secretário apenas respondê-lo oficialmente e não da forma mal educada e desequilibrada como o fez. Se não fosse uma questão importante não teria sido aprovado pela Casa”, afirmou.

Eduardo Siqueira ainda questionou a postura de Silva, principalmente por ocupar cargo público de primeiro escalão. “Será que o tempo como jornalista não lhe preparou para a função?”, indagou.

O Parlamentar reafirmou não saber o paradeiro do helicóptero, e em virtude dos questionamentos realizados em blogs e redes sociais, resolveu apresentar o requerimento. “Se soubesse onde estava a aeronave não teria feito o requerimento, assim como a Casa não o teria aprovado”, frisou.

O deputado acrescentou que deixou o governo Siqueira Campos em 31 de dezembro de 2013, pois não queria “misturar” sua vida privada e política com a vida pública. Portanto, as datas a que se referiu o Secretário não condizem com o período de permanência de Eduardo Siqueira no Governo.

Eduardo pediu serenidade ao Secretário e disse que a permanência em cargos desta natureza é passageira. O Parlamentar também questionou o teor da campanha publicitária do Governo que é veiculada na mídia. “Se o Governador tiver a infelicidade de ligar a TV e ver a campanha do Governo que fala que está tudo bem com a Educação e com a mesma estando em greve, pode muito bem entender por demiti-lo. É um desrespeito com a população. Como pode estar tudo bem com a Educação em greve? E olha que acabamos de sair de uma greve geral”, disse o  Deputado. “O Secretário não escuta o descontentamento que ouvimos dos veículos do interior sobre os critérios da distribuição dos recursos da Secom”, além de não respeitar a Lei, que determina o acatamento do resultado da licitação para a escolha de agências publicitárias e a colocação das agências contratadas de acordo com a sua colocação no certame.

Eduardo disse ainda que não responderia os demais questionamentos do Secretário, pois não lhe caberia fazer tais indagações e também porque as mesmas não lhes foram feitas em momento oportuno nem pelo Governo e nem sequer ainda pela própria Justiça. “Se o Governo quisesse saber algo de mim em relação ao Igeprev teria me oficiado durante a tal  "sindicância" que foi feita. Sindicância que não me ouviu, nada me perguntou e nem me deu direito a ampla defesa”, reafirmou. Eduardo complementou dizendo que a petição de sua inclusão na ação a que se referia Silva aconteceu fundamentalmente pelas conclusões de uma "sindicância" que excluiu os graves acontecimentos ocorridos nos Governos de Marcelo Miranda em 2007/2009, além de não ter lhe enviado um único pedido de informações e que portanto sequer foi aceita ou decidida pela Justiça .

Por fim, Eduardo respondeu também que não é preciso o Secretário atacá-lo para prestar esse tipo de serviço ao Governo. “E ao fazer isso, deixa de cuidar da Comunicação Social do Estado e deteriorando uma relação que busco ser respeitosa e harmônica, como determina a Constituição do Estado, ao lembrar que depois de aprovado, o requerimento passa a ser objeto da relação entre os Poderes. finalizou.  

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