Educação
Sintet quer tratamento diferenciado para a Educação nas negociações e diz que média salarial da área é R$ 4,4 mil menor que as demais
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Diante do impasse nas negociações salariais com o Governo do Estado, que também negocia com outras categorias de servidores o pagamento de progressões e reposições salariais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) quer um tratamento diferenciado para os professores, que hoje teria o menor salário de nível superior, entre todas as categorias do setor público.

“Temos estudos do Dieese e levantamento de informação funcional da Rais, que comprovam que o professor tem um salário abaixo da média das demais categorias”, explica o contador e consultor do Sintet, Samuel Chiesa. De acordo com o Sindicato, hoje a média salarial dos professores da educação básica é de R$ 3.600,00 e das demais categorias a média ultrapassa R$ 8.000,00. “É preciso reconhecimento e valorização dos profissionais. O próprio Plano Nacional da Educação prevê a recuperação salarial dos professores, para que alcance até 2022 a média das demais categorias de trabalhadores. O Governo precisa começar agora a recompor nossos salários para não aumentar esse déficit elevado”, defende o presidente do Sintet, José Roque.

Outro ponto defendido pelo Sintet, para o que o Governo veja a Educação com outros olhos, é o financiamento próprio do setor. De acordo com o Sindicato, o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) repassa mensalmente cerca de R$ 69 milhões, e a folha dos profissionais do magistério é de aproximadamente R$ 56 milhões. “O Estado tem recursos para pagar nossas progressões de 2013 e 2014, que impactariam em R$ 15 milhões por ano”, diz o contador e consultor do Sintet, Samuel Chiesa. O sindicato dos professores ainda argumenta que entre as categorias de servidores estaduais, a única que está com as progressões de 2013 em atraso é a dos professores.

A entidade ainda argumenta que o percentual aplicado na tabela dos professores é menor do que das demais categorias. “A progressão para o professor é de 8% e para os demais servidores é 11%. Essa diferença só aumenta a defasagem salarial com os profissionais da educação”, completa José Roque.  

José Roque lembra que a Educação abrange o maior número de servidores públicos estaduais, e que o impacto de uma greve da categoria seria altamente negativa para o Governo. “De um total de 35 mil servidores ativos 22 mil estão na Educação. Entendo que o Governo pode evitar um desgaste desses, se atender as demandas mais urgentes”, finaliza o presidente do Sintet.

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