Economia
Investidores estrangeiros enxergam no Tocantins alternativa promissora de investimento
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Com cerca de 800 mil hectares cultivados no Estado, a soja é a principal commodity exportada pelo Tocantins, correspondendo a aproximadamente 99% do montante comercializado pelo Estado com outros países. De janeiro a março de 2014, foram exportadas 89.386 toneladas, enquanto, no mesmo período deste ano foram 127.996 toneladas exportadas – um aumento de 43,2% em relação ao ano anterior – o que gerou, em 2015, US$ 51.384.209.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os principais importadores de soja estão no mercado asiático, especialmente a China. A expectativa é que, nos próximos anos, este produto que movimenta a economia tocantinense ganhe ainda mais força. Isto porque empresários estrangeiros encontram no Estado não apenas como parceiro de negócio, mas como uma alternativa promissora de investimento.

Potencial

Para Luiz Henrique Fagundes, diretor responsável na área de commodities e infraestrutura de uma empresa sediada na Coreia do Sul, o Tocantins tem um enorme potencial, que já tem sido reconhecido por investidores estrangeiros. “O Tocantins ainda é pouco explorado, o que é muito bom, porque abre uma grande janela para investimentos em expansão da produção”, frisa. Atualmente, o Estado conta com cerca de 14 milhões de hectares agricultáveis, ou seja, propícios para o plantio, mas ainda não explorados.

A companhia sul coreana, que já tem contrato firmado com um empresário tocantinense para a compra de um milhão de toneladas de soja em três anos, também pretende investir em infraestrutura, como silos para armazenagem do grão, por exemplo. “Além disso, outro segmento da nossa empresa é a energia solar, que é um campo que pretendemos explorar, tendo em vista o potencial natural da região. É uma opção sustentável de energia, que não agride o meio ambiente e vai auxiliar no desenvolvimento da região”, ressaltou.

Além dos fatores climáticos favoráveis ao desenvolvimento da agricultura (períodos bem definidos de chuva e seca, boa luminosidade e predominância de solos planos ou suavemente ondulados), outro atrativo do Estado aos investidores internacionais é a localização estratégica, próximo às principais vias de escoamento da produção, e a abertura do Governo. “Os investidores em potencial elogiam a recepção do Governo, que sempre se coloca à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre o Estado, logística e até incentivos fiscais disponíveis”, explica o produtor e empresário tocantinense, Moacir Vieira de Almeida.

Expansão

Segundo Moacir, que vende soja para a empresa representada por Fagundes, além da companhia sul coreana, várias outras, vindas também do exterior, têm demonstrado interesse no Estado. “Já temos contratos firmados com empresas russas, iranianas, nigerianas, entre outras. Nossa meta é ampliar entre 25 a 30 mil hectares plantados no Tocantins a cada ano, nos próximos cinco anos, o que deve aumentar a produção em 600 mil toneladas/ano”, diz, ressaltando que isto representa um ganho direto para o Estado. “Isso gera muitos empregos diretos e indiretos, além de promover arrecadação para o Tocantins e, consequentemente, o desenvolvimento do Estado”, frisa.

Para o produtor, os investimentos trazidos pelas empresas ao Estado prometem potencializar ainda mais os negócios. “Uma das nossas importadoras, que fica em Dubai, já está com projeto de construir uma esmagadora de soja no Tocantins, que vai gerar entre 280 a 300 empregos”, destaca. Conforme Moacir, já na safra 2016/2017, apenas a empresa comandada por ele deve vender 1,2 milhões de toneladas para o exterior. “No ano que vem devemos dobrar a safra 2015/2016, que está prevista em 600 mil toneladas”, explica.

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