Palmas
De olho na prefeitura, principal oposicionista cita comprometimento com políticas públicas como principal desafio da capital
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O principal opositor da atual gestão da prefeitura de Palmas, vereador Lucio Campelo também participou da série de entrevistas do Especial Palmas 26 anos. Ele já declarou que pretende disputar a prefeitura da capital no próximo ano e tem sido um crítico ferrenho da atual administração. Além de várias críticas aos gastos públicos, na entrevista ao ser questionado sobre os principais desafios da capital ele cita a aplicação das políticas públicas. “Vivemos ainda um democracia dependente onde a participação da sociedade nas decisões públicas, é insignificante, é necessário avançar”, disse.

 Veja a íntegra da entrevista:

Como senhor avalia o trabalho da Câmara nesta gestão?

- A Câmara na da presidência de Rogério, tem buscado ser independe e mais altiva. O presidente tem sido mais democrático, e o parlamento busca fazer o seu papel de fiscalizar e contribuir com a gestão. Trabalha para manter a sua independência e contribuir.E tem pontuado positivamente em relação aos projetos do Executivo, e aquilo que não é de interesse da sociedade tem sofrido alterações .Buscando manter sua posição de independência.

 Na sua opinião quais são os principais problemas da Capital atualmente que afetam diretamente a vida do palmense?

- A nossa cidade tem menos de 10%  de sua infraestrutura executada que foi planejada. Existem várias quadras habitadas sem a devida infraestrutura. Vivemos três realidades sociais diferentes:  região Sul, centro e Norte. Com deficiências em todos os aspectos: Saúde, Educação, Infraestrutura,  política de planejamento para atrair investidores e assim gerar empregos. São "gargalos" que precisam efetivamente ser trabalhados.A Capital vive um processo de crescimento populacional acima da média, e o poder público não tem dado atenção a isso. O que evidencia a falta de comprometimento da atual gestão.

 Como o senhor avalia a atual gestão?

- Falta comprometimento com a aplicação de políticas públicas na Saúde, Educação, Infraestrutura, Juventude, Criança e Adolescentes, a Terceira Idade e Assistência Social. Todas essas políticas passam pelo critério de reestruturação fiscal e contábil. Primeiro passo seria corte nos gastos públicos, e assim teria recursos para que essas políticas sejam efetivamente aplicadas. Palmas sofre com excessiva carga tributária, e não conseguimos ainda diagnosticar na atual gestão, a busca do equilíbrio entre receita e despesas. Pelo contrário, o que temos percebido são gastos excessivos com coisas supérfluas.

 Na sua opinião quais os principais desafios para a mais nova Capital do país para os próximos anos? Em que áreas?

- O grande desafio de Palmas é termos a concepção de sermos a mais nova Capital do Brasil, com plenas condições de fazer diferente na aplicação de políticas públicas, já citadas anteriormente. Mas para isso é preciso uma força conjunta entre poder público e sociedade na construção desse projeto. Vivemos ainda um democracia dependente onde a participação da sociedade nas decisões públicas, é insignificante, é necessário avançar.

 Sobre os investimentos nas mais diversas áreas da Capital como o senhor avalia este aspecto atualmente?

- Primeiro não há investimentos na atual gestão. Tivemos um crescimento de 60% na receita líquida, e com recursos próprios a atual gestão, com dois anos e meio, ainda não disse a que veio. O que temos visto são projetos com recursos federais elencados em gestão anterior, que estão em execução. Podemos perceber também que o custeio da máquina aumentou excessivamente. Por isso a falta de aplicação de recursos em outras áreas.

Para se ter uma idéia, o município vai gastar em 2 anos R$ 38 milhões com locação de novos pardais. Com previsão de receita de R$ 14 milhões, em dois anos. Quer dizer, está pagando quase três vezes para multar o palmense, além de cobrar estacionamento, em cima de área pública, sem qualquer tipo de investimento, com previsão de receita de aproximadamente R milhões em 10 anos. Quer dizer, a atual gestão faz da prefeitura um balcão de negócios. 

Vale ressaltar, que a nossa cidade está mais limpa e bonita, a um custo cinco vezes maior que dois anos atrás. É preciso estabelecer uma prioridade para Palmas, ou vamos cuidar das pessoas, dando Saúde, educação, Infraestrutura, Transporte coletivo com preço dentro da realidade do município, ou vamos dar flores, jardins e meio-fios pintados. Uma opção que a sociedade precisa avaliar e escolher.

O senhor acha que o fato do prefeito ter ampla maioria do apoio dos vereadores, alguns questionamentos deixam de ser feitos com relação a alguns problemas da Capital?

-É natural dentro de um processo de relação institucional entre os poderes, que algumas situações sejam minimizadas. Com a nova gestão, do presidente Rogério Freitas, a Câmara tem marcado posição incisiva em relação aos benefícios da cidade. Inclusive, neste momento a Câmara dos Vereadores está com a pauta trancada, em função de um projeto de lei do Executivo que não atende o interesse da sociedade, e a Câmara aguarda a retirada. Deixando claro que não há omissão por parte do Poder Legislativo.

O senhor declarou ter vontade de disputar a prefeitura da Capital. Por qual motivo?

- Entendo que eu posso contribuir com uma gestão mais democrática e próxima da sociedade. Pois, conheço a realidade desse município, desde o primeiro dia de sua criação, e não tenho dúvidas de ser conhecedor das reais necessidades do nosso povo.

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