O Ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão, avaliou de forma positiva o Encontro Estadual do PT, ocorrido durante o final de semana no auditório da ATM em Palmas. O encerramento do evento contou com as presenças do Senador Wellington Dias PT/PI, presidente do PT/TO Donizeti Nogueira, dos Deputados Estaduais do PT, José Geraldo e Amália Santana, Nicolau Esteves, prefeitos, vereadores, líderes e militância petista.

O petista disse que o partido está no caminho certo, dando início às discussões do projeto de governo para 2014.  “Estou otimista com o rumo que partido está tomando, se fortalecendo através do debate no campo das ideias, se posicionamento firme no desejo de seguir rumo ao projeto de 2014. O resultado deste encontro foi à construção de um projeto de mobilização e ação política”, disse.

Paulo Mourão foi claro e lembrou aos líderes políticos e militância, que  é preciso arregaçar as mangas e trabalhar em conjunto, caminhando unidos em prol de um desejo único, de um projeto de desenvolvimento para o Estado. “Vamos juntos percorrer o Estado através da Caravana, onde discutiremos com a sociedade por meio de debates, as demandas locais, para juntos construirmos de forma democrática um projeto inovador de desenvolvimento sustentável para o Tocantins”, ressaltou.

Ainda em seu discurso, Mourão chamou os petistas divergentes, para se unir em torno do grande projeto de governo do PT para o Tocantins. “Não é hora de estamos mais nos desencontrando nos diminuindo e nos enfraquecendo. Se nos não pudermos reconstruir uma unidade, como é que poderemos falar lá fora que vamos reconstruir um novo Estado, que vamos levar oportunidade para todos, que vamos combater a pobreza, a injustiça, o uso do dinheiro público para e o enriquecimento ilícito. Não podemos gastar a energia e o tempo, se não for para trabalhar na construção de um modelo de um novo Estado, assim como o PT construiu um novo Brasil”, destacou.

Críticas ao governo do Estado

Mourão fez duras críticas ao governo e disse que é importante a oposição trabalhar para estimular a sociedade a compreender que o Tocantins está vivendo um Brasil totalmente diferente de outros estados, estagnado no tempo.

“Em pleno desenvolvimento que vive o país, o Tocantins não acompanha esse crescimento. Aqui não há políticas de crescimento e de incentivo as cadeias produtivas, ao microempresário, ao Território da Cidadania que está parado, a agricultura familiar. Desmantelaram todas as políticas de apoio à reforma agrária. Não existem políticas de apoio aos professores na área de ganhos, salários reais e de qualificação, não existe políticas sociais e políticas de melhoria da saúde” ressaltou.

 “Aqui senador Wellington Dias, descontam do salário do servidor público para pagar um plano de saúde e não há médicos para atender aos servidores. Estão tirando o dinheiro do IGEPREV, o Instituto de Previdência do Estado, que possui um déficit na ordem de bilhões de reais”.

Propostas para desenvolvimento do Estado

“Só haveremos de construir e desenvolver este Estado, fazendo um projeto emancipacionista, de desenvolvimento plural, estimulando as cadeias produtivas, aproveitando as intermodais e essa grande contribuição que o governo federal fez de um estado mais bem servido de cabos ótico, de logísticas com a ferrovia norte sul, com hidrovias” , apontou.

Segundo Mourão a proposta é desenvolver no Estado fortalecendo as políticas da territorialidade, as políticas educacionais, apoiando a agricultura familiar o pequeno e microempresário que é gerador de emprego e renda no país, estimulando a produção das energias limpas, hidrelétricas, energia solar e bioenergias. Tudo isso tem que ser feito, mas é preciso fazer um projeto político inovador para o desenvolvimento do estado.

“O desenvolvimento de um estado passa pela educação, desde o ensino infantil ao superior, vamos propor a criação da Universidade Estadual do Tocantins para nossa juventude, criar o Polo de Pesquisa ciência e Tecnologia em Gurupi. Mas tudo isso só será possível se o partido se unir em torno desse projeto, porque se não houver união, não haveremos de prosperar para fazer o tudo isso acontecer, concluiu” .