A cadeia produtiva do leite no Tocantins está recebendo incentivos para aumentar sua qualidade e produtividade. Como parte deste trabalho, está sendo realizado um levantamento das demandas do setor. Nesta segunda-feira, dia 25, os pesquisadores estiveram reunidos com o presidente da Coopernorte – Cooperativa de Produtores de Leite de Paraíso e Região, Gilmar Afonso Barros. O encontro foi realizado na sede da Cooperativa, no município localizado a 60 km de Palmas.
A pesquisa está sendo realizada por representantes da Seagro – Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e Desenvolvimento Agrário, em parceira com a OCB – Organização das Cooperativas do Brasil e o MAPA – Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento. O levantamento, no município será realizado em duas semanas de 25 a 28 de março e de 2 a 5 de abril.
Segundo a zootecnista, Maria Emília Munici, uma das responsáveis pela pesquisa, o diagnóstico é relevante para os produtores do Estado em diversos aspectos socioeconômicos. “Essa é uma preocupação do Governo do Estado, em levantar as principais demandas dos produtores para posteriores ações de impulso a qualidade da produção de leite no Estado”, disse.
Coopernorte
O presidente da Coopernorte, Gilmar Afonso Barros, apontou algumas necessidades para o crescimento da produção do leite na Região. “É preciso investir ainda mais, no reforço de energia elétrica, estradas vicinais e projetos que garantam mais eficiência”, argumentou.
A Cooperativa coleta uma quantidade de sete mil litros de leite por dia, mas possui uma capacidade de 30 mil litros. “Contamos com ações como estas para aumentar essa produtividade, pois é um segmento que pode crescer muito mais, tem mercado garantido”, informou o presidente da Coopernorte.
Fazenda
Depois da reunião com a Coopernote, a equipe técnica iniciou a pesquisa, visitando a fazenda Santa Helena, município de Monte do Carmo, do proprietário José Corsino. A fazenda produz atualmente uma média de 150 litros de leite por dia, num rebanho de 40 vacas leiteiras. Corsino conta que pretende expandir o rebanho e para isso tem que investir. “Esse estudo é importante, pois pode definir algumas ações de melhorias”, reforçou. (Ascom/Seagro)
