Polí­tica
Amastha garante que a capital terá um funcionalismo enxuto e o melhor remunerado do País; Negreiros promete transparência
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O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), garantiu que a cidade terá um funcionalismo enxuto e o melhor remunerado do País, até o fim da gestão. A afirmação foi feita durante a sessão de abertura dos trabalhos da 7ª Legislatura, nesta terça-feira, 5, na Câmara de Palmas.

Dirigindo-se aos servidores municipais que lotaram o plenário da Câmara, Amastha disse que as reivindicações da categoria estão sendo feitas no fórum certo. “Faremos isso na medida da disponibilidade financeira do município”.

Amastha lembrou, também, que não se pode falar de uma política de governo em que não esteja envolvido o morador da cidade. “É hora de fazer a grande mudança que esta cidade vinha reclamando. Não temos o direito de decepcionar a população desta cidade”.

Aos vereadores o prefeito ressaltou que “legislar e fiscalizar” são tarefas nobres e edificantes. “A partir de hoje, vocês estarão debruçados sobre projetos encaminhados por nós que influenciarão no destino desta cidade”. Amastha disse, ainda, estar preparado para o relacionamento entre Executivo e Legislativo: “Quando um vereador fala, está representando o povo. Não faremos distinção a qual grupo pertença”.

Vereadores

Em nome dos demais vereadores, falaram José Hermes Damaso (PR), Lúcio Campelo (PR), Iratã Abreu (PSD) e Valdemar Júnior (PSD).

“Pesa sobre os nossos ombros a responsabilidade de tratar de grandes temas da nossa cidade”, disse Damaso, que citou, como exemplo, projetos relacionados à melhoria do trânsito e do transporte coletivo de Palmas. “Mas nós também temos que cobrar do poder público um serviço de qualidade para toda a população”, disse.

O vereador Iratã Abreu (PSD), o parlamentar mais jovem da história de Palmas, considerou uma honra subir na tribuna pela primeira vez. Ele destacou que tanto oposição como situação tem o mesmo objetivo: fazer o melhor por Palmas. Como líder da oposição Iratã disse que seu grupo atuará com propósitos e com convicções. “Vamos fazer uma oposição coerente”, garantiu, ressaltando que agirá de forma responsável. “Jamais votarei a favor ou contra o prefeito, mas a favor da cidade de Palmas”, disse. O vereador fez, também, as primeiras críticas, dizendo-se preocupado com a situação dos servidores, com o fato de o prefeito ignorar a Lei Orgânica e subordinar os procuradores municipais a um secretário, além de dar a um secretário prerrogativas que são do gestor, como as de assinar nomeações e exonerações, sem contar a possibilidade de remanejar 50% do orçamento, sem consulta à Câmara.

Em relação ao trabalho que pretende desenvolver na Câmara, Iratã disse ter compromisso, entre outros, com os pequenos empreendedores, com as mulheres e com a juventude e que apresentará projetos viáveis para a cidade.

O corregiligionário Valdemar Júnior, respondendo a Iratã, disse que o remanejamento orçamentário dá ao prefeito a possibilidade de governar com mais flexibilidade. Falou, também, que Amastha passou ao secretário de Governo a responsabilidade que lhe cabia. Defendeu, também, a subordinação dos procuradores à Secretaria de Assuntos Jurídicos.

Lúcio Campelo considerou ter faltado sensibilidade ao prefeito, por não chamar no início da gestão, o presidente do Sindicato dos Servidores, Carlos Augusto Oliveira, para conversar com o secretário de Governo, Tiago Andrino. Ele criticou, também, o fato de Amastha, nas redes sociais, ter agredido parlamentares. “Não quero esse comportamento do meu prefeito, porque hoje, o senhor é o prefeito de todos os moradores de Palmas. Você está aqui para dar o exemplo e trabalhar por este povo”, disse.

Para Lúcio Campelo, o prefeito também descumpriu a Lei Orgânica, por não ter feito o repasse do duodécimo no dia certo. Ele ainda criticou o fato de a Prefeitura anunciar a existência de risco de epidemia da dengue e não limpar a cidade e cobrou, também, o cumprimento do acordo feito por Amastha com o senador João Ribeiro (PR) e seu partido.

Transparência

O presidente da Câmara, vereador Major Negreiros (PP), parabenizou o prefeito pela forma como começa a comandar a cidade. “Amastha é a resposta das urnas contra antigos caciques e a forma ultrapassada de fazer política. Vossa Excelência, prefeito, tem um grande compromisso e carrega a esperança de um futuro mais próspero e igualitário”, afirmou.

Negreiros disse que “efetividade, igualdade e transparência” são as metas que traçou como presidente da Casa. Ele prometeu divulgar todas as atividades da casa e não realizar nenhuma compra sem licitação, além da construção da sede própria e da valorização dos servidores efetivos. “Faremos uma gestão que irá orgulhar todos os palmenses”, salientou.  

No final do seu discurso, disse ter ficado abismado com o comportamento do vereador Lúcio Campelo que, “de forma abrupta, ofendeu o prefeito”. Segundo Negreiros, o vereador não faz parte da base governista porque o prefeito não quer que ele esteja lá. “Ele não tem postura”, disse.  Para Negreiros, não era o momento para o vereador, de forma desonrosa, ofender Amastha.

Abertura

A primeira sessão da 7ª Legislatura da Câmara de Palmas teve como primeiro orador o padre Eduardo Zanon. Em seguida, dirigiu-se a todos os presentes, o pastor Luciano Gomes Silva Filho, da Igreja do Nazareno. A banda da Polícia Militar executou o Hino Nacional, e houve, ainda, a apresentação do coral “Vozes e Vidas” da Câmara Municipal, coordenado pelo músico e compositor Anderson Camacho. (Dicom CMP)

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