A primeira-suplente do vereador de Palmas, Aurismar Cavalcante (PSDB), Lúcia das Arnos deixou os quadros do PP da capital e se filiou no PSDB. Com a saída de Lúcia a expectativa de alguns tucanos é que a ação do PP contra Cavalcante perdesse o objeto no entanto, segundo a defesa do partido, o próximo suplente, Celivaldo Souza Lima, passa a ser o primeiro.
Lúcia deixou o PP antes de ser possivelmente alvo de um processo disciplinar na legenda. Na última reunião do partido um filiado pediu que a comissão de ética analisasse o comportamento de Lúcia já que a ex-pepista assumiu um cargo no governo estadual o que para alguns membros do partido configura como uma aliança com os governistas. Para aliados do PP a saída de Lúcia foi uma manobra do PSDB para que a ação perdesse o objeto.
O Conexão Tocantins tentou sem sucesso contato com a ex-suplente de Cavalcante mas as ligações no telefone celular foram direcionadas para a caixa de mensagens.
“Com a saída da Lúcia, quem pode vir a assumir automaticamente é o suplente seguinte. Não se perde a causa por isso”, salientou o advogado do PP ao Conexão Tocantins, Aparício Ramos Varanda. Além de Cavalcante em 2008 o PP teve como candidatos a vereador outros três nomes e destes apenas Celivaldo permanece filiado à legenda e inclusive já confirmou que pretende disputar uma vaga na Câmara novamente.
O PP não confirmou mas Celivaldo teria se desfiliado do PP por dois anos e depois retornado ao partido. Segundo informações o vereador Cavalcante alega ter toda a documentação que comprova que o pepista desfiliou da legenda. Se a informação proceder, Celivaldo pode perder o direito de assumir a suplência.
Andamento
No mês passado durante as oitivas do processo contra Cavalcante o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) foi indicado como testemunha do vereador mas informou por meio de ofício que só poderá ser ouvido no mês de agosto. Para os pepistas a ação de Gomes tem a intenção de estender o julgamento. Até agora não foi estabelecido ainda um novo prazo para que Gomes seja ouvido.
O PP de Palmas, presidido pelo empresário e pré-candidato Carlos Amastha, requer o mandato de Cavalcante alegando infidelidade partidária.
(Atualizada às 10h31 min)
