Economia
Reunião sobre reajuste do salário mínimo entre ministros e sindicalistas termina sem acordo

O presidente da Força Sindical no Tocantins, Carlos Augusto de Oliveira, participou no último dia 02 em Brasília de reunião entre ministros e sindicalistas para tratar do reajuste do salário mínimo e a correção da tabela do IR. Em Brasília a reunião terminou sem acordo.

Na manhã de ontem, sexta-feira, 04, foi realizada em São Paulo nova reunião entre os Ministros da Fazenda Guido Mantega, o ministro-chefe da Secretaria Especial da Presidência, Gilberto Carvalho e presidentes das principais centrais sindicais de São Paulo.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), disse ao sair de reunião com ministros do governo Dilma e líderes de centrais sindicais, que o encontro terminou sem acordo em torno do aumento do salário mínimo e da correção da tabela do Imposto de Renda (IR).

“Lamentavelmente não tivemos acordo”, declarou o deputado Paulo Pereira da Silva.
Na primeira reunião as centrais pediram o reajuste do mínimo para R$ 580.

Segundo a Força Sindical, em uma primeira reunião realizada em janeiro, as centrais apresentaram o pedido de reajuste do mínimo para R$ 580 e a correção da tabela do IR em 6,47%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo não abre mão do valor de R$ 545. "Se o governo tivesse sobra de recursos, poderíamos até ponderar", disse.

A reunião desta sexta-feira durou aproximadamente três horas. Paulo Pereira da Silva criticou o andamento da segunda rodada de negociações. “Tivemos um debate grande entre as centrais e o ministro da Fazenda”, disse.

De acordo com a Força Sindical, tanto Mantega quanto o ministro-chefe da Secretaria Especial da Presidência, Gilberto Carvalho ressaltaram que a principal intenção do governo é fechar um acordo para a manutenção da política de aumentos para o salário mínimo no período 2011-2015. Carvalho ressaltou que, se em 2011 o valor não traz aumento real, em 2012 a mesma política aplicada neste ano pode garantir 13% de reajuste.

Nos próximos dias, o governo deve enviar ao Legislativo a medida provisória prevendo o valor de R$ 545 para o mínimo. Na quinta-feira (3), o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a base governista vai aprovar o valor de R$ 545, independentemente das pressões que as centrais sindicais possam fazer no Congresso por um reajuste de até R$ 580.

Em propaganda partidária, PSDB defende mínimo de R$ 600. Participaram da reunião desta sexta-feira os representantes da Força Sindical, CUT, CGTB, CTB, UGT e NSCT. O encontro ocorreu no escritório da Presidência da República na Avenida Paulista.

Segundo Paulo Pereira da Silva, Guido Mantega teria assumido a postura de defender os objetivos do mercado. “O mercado decidiu que não tem que ter aumento do salário mínimo”, disse.

“Nós não estamos vivendo no Brasil uma inflação da demanda. Manter salário e renda é fundamental”, criticou o presidente da CUT, Arthur Henrique. Ele disse ser positivo a sinalização de que possa haver a correção do Imposto de Renda, embora nenhum valor tenha sido apresentado.

Fonte: Assessoria de Imprensa Força Sindical

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