Na tarde desta sexta-feira, 09, o atendimento do Procon voltou a ser alvo de reclamação por parte dos consumidores. Por volta das 16 horas foi possível conferir o acúmulo de pessoas à espera da resolução das suas demandas perante empresas reclamadas.

Segundo o consumidor Hyandro Vanderlei Costa, ele estava no órgão desde as 12 horas para resolver o impasse de um consórcio de moto que não atualizou uma parcela que pagou.

Costa explicou ao Conexão Tocantins que foram distribuídas apenas 30 senhas nesta sexta, por volta das 11 horas. Para ele é preciso colocar mais atendentes nos guichês, pois, segundo ele, estão atendendo apenas três.

Outro problema relatado por Costa foi quanto à qualidade do atendimento, que segundo ele, tem exposto os problemas dos consumidores ao público. “Deveriam fazer uma triagem reservada não expondo o problema das pessoas para o público”, disse.

Outra consumidora que estava indignada era a comerciária keitiane Gonçalves. Ela informou ao Conexão Tocantins que também chegou ao órgão às 11 horas da manhã para reclamar. “Já fui para o trabalho e voltei hoje quatro vezes, durante esta semana já vim aqui quatro vezes”, disse.

Entre os muitos consumidores que chegaram depois das 15 horas buscando atendimento e que tiveram que voltar para casa sem resolução dos problemas, até um vereador da capital. Gustavo Coelho, vereador do PT, disse que tem que se sentar com os gestores do órgão para resolução do problema. “Quem sabe o município não pode ser parceiro. Talvez o município através da procuradoria possa contribuir para resolver o problema”, disse.

Procon

Não foi encontrado nem dirigente do Procon para falar sobre as reclamações. A gerente de atendimento de consumidor do órgão, Sara Almeida, disse que não estava autorizada para dar entrevista mas reconheceu que na parte da manhã ocorre tumultos no atendimento e distribuição das 30 senhas para o atendimento diário, “tem tumulto porque o pessoal vem cedo”, disse.

A gerente informou que a distribuição de apenas 30 senhas aconteceu apenas nesta sexta. Fato que foi negado pelos consumidores.