Estado
Sisepe requer manutenção da jornada de 6 horas no governo do Estado

O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado da Saúde (SISEPE-TO) protocolou nesta segunda-feira, 25, um ofício requerendo a manutenção da jornada de trabalho de 6 horas no Governo do Estado, já que o Decreto n° 6.203, de 30 de dezembro de 2020, estabelece o horário diferenciado para até 31 de janeiro de 2021. 

O Sisepe argumenta que as 6 horas deverão ser adotadas porque garante benefícios ao bem-estar do servidor público, economia à administração pública e não gera prejuízos ao atendimento do cidadão. Segundo o sindicato, considerando o período da pandemia, se faz ainda mais necessário a adoção da jornada de 6 horas. O ofício n° 006/2021 foi protocolado ao governador Mauro Carlesse.

Ainda segundo o Sisepe, é preciso considerar que ainda não existe uma solução para controlar a pandemia da covid-19, pois a vacinação está iniciando agora e ainda sem um plano robusto de imunização da população. Para o Sisepe a situação é de risco, inclusive com o aumento do contágio e número de internados no Tocantins e as medidas de segurança precisam continuar e serem reforçadas. “Por isso, no mesmo ofício, o Sisepe alerta o governo do Estado sobre o regular fornecimento de máscaras a todos os servidores públicos e álcool em gel 70% devem ser disponibilizados em todos os órgãos e departamentos públicos”, pondera o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.

O Sisepe lembra aos gestores públicos que a Constituição Federal estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado e cabe ao Poder Público organizar o trabalho para evitar aglomerações e exposições desnecessárias dos servidores públicos e também da população em geral. Também é preciso destacar, segundo o Sisepe, que a jornada de 6 horas é legal, com previsão na Lei nº 1.818/2007, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis no Tocantins.

O Sisepe ainda destacou as vantagens da jornada de trabalho de 6 horas,  que, segundo o sindicato, gera redução de gastos com a máquina pública – água, luz, telefone, combustível, depreciação e manutenção de veículos, vale-transporte – e também é mais benéfica aos servidores públicos e sem gerar prejuízos no atendimento ao cidadão. 

Conforme um relatório do próprio governo, referente ao período de novembro de 2016 a abril de 2017, quando estava em vigor a jornada de 6 horas, ocorreu uma redução de despesas em R$ 8,748 milhões. Em 2018, com a jornada de seis horas de maio a dezembro, a economia do Governo do Estado ultrapassou os R$ 16 milhões.

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