Estado
Musme defende que Governo do Estado não passa por dificuldade financeira e desmente afirmação de diálogo

O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO) encaminhou nota à imprensa posicionando-se quanto a manifestação do Governo do Estado pela apresentação de proposta pelo Musme. O Movimento esclarece que ao propor a implantação da jornada de seis horas e a redução do número de contratos temporários e cargos comissionados, as entidades sindicais estão na verdade comprovando que o governo não passa por dificuldade financeira.

Ainda de acordo com o Musme, se há despesas que podem ser cortadas, é um claro sinal de que o dinheiro existe e está sendo mal administrado. Segundo o Movimento, outros sinais de que não há crise financeira são o comprovado crescimento da arrecadação e a aprovação das últimas concessões que beneficiaram algumas categorias em detrimento de outras. "Não questionamos o direito dos colegas, mas queremos tratamento isonômico! Para o Musme, o governo gasta mal e de forma exagerada, principalmente, com contratos temporários e cargos comissionados. Reivindicar a implantação de medidas que corrijam esses erros é uma obrigação dos representantes dos servidores públicos", sustenta o Musme. 

O Musme/TO desmente a afirmação de que o Governo está aberto à negociação. "Os Sindicatos tiveram que formular uma proposta porque mesmo após 23 dias de greve, o Governo não teve a capacidade de sentar para negociar e apresentar a sua proposta de pagamento. A verdade é que depois que a greve foi deflagrada, o Governo nunca procurou os Sindicatos para buscar um acordo que desse fim ao movimento grevista", informa o Movimento.  

Confira nota na íntegra 

A respeito da Nota divulgada pela Secretaria de Comunicação, do Governo do Tocantins, na última terça-feira, 30 de agosto, o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO) vem a público fazer os esclarecimentos que seguem.

Sobre a afirmação de que as medidas propostas pelos Sindicatos foram uma “demonstração inequívoca” de que as entidades assumiram que “o Estado enfrenta dificuldades financeiras e que os argumentos apresentados pelo governo, desde o início das negociações, eram reais e confiáveis”, o MUSME-TO esclarece que, ao propor a implantação da jornada de 06 horas e a redução do número de contratos temporários e cargos comissionados, as entidades sindicais estão na verdade comprovando que o Governo não passa por dificuldade financeira. Pois, se há despesas que podem ser cortadas, é um claro sinal de que o dinheiro existe e está sendo mal administrado. Outros sinais de que não há crise financeira são o comprovado crescimento da arrecadação e a aprovação das últimas concessões que beneficiaram algumas categorias em detrimento de outras.Não questionamos o direito dos colegas, mas queremos tratamento isonômico! Para o MUSME-TO, o Governo gasta mal e de forma exagerada, principalmente, com contratos temporários e cargos comissionados. Reivindicar a implantação de medidas que corrijam esses erros é uma obrigação dos representantes dos servidores públicos.

Desde o início da negociação, os Sindicatos sempre ressaltaram que o Governo tem condições de pagar a data-base, sendo que, por diversas vezes, chegaram a apontar as áreas nas quais era preciso evitar o desperdício de dinheiro público e efetivar mudanças profundas. O documento protocolado no último dia 30 só formalizou essas propostas.

Quanto à menção de que o caminho para superar o impasse é o diálogo, o MUSME-TO concorda e reitera que os servidores públicos sempre se pautaram por esse caminho. Exemplo disso é que a greve não foi deflagrada de forma repentina; antes disso, há um histórico exaustivo de negociação que está amplamente documentado e noticiado. E mesmo depois da deflagração, os servidores continuaram à disposição do Governo, tendo inclusive buscado interlocutores como os deputados estaduais e o Ministério Público, para auxiliar nesse diálogo. O que ocorre é que, infelizmente, o Governo não tem tido maturidade para lidar com os protestos, muito menos com as opiniões contrárias.

Por fim, o MUSME-TO desmente mais uma vez a afirmação de que o Governo está aberto à negociação. Os Sindicatos tiveram que formular uma proposta porque mesmo após 23 dias de greve, o Governo não teve a capacidade de sentar para negociar e apresentar a sua proposta de pagamento. A verdade é que depois que a greve foi deflagrada, o Governo nunca procurou os Sindicatos para buscar um acordo que desse fim ao movimento grevista. Se o Governo tem recebido líderes sindicais, não sabemos quem são. O que podemos afirmar é que esses tais líderes não representam os inúmeros servidores que têm ido diariamente às ruas, em pelo menos, 40 municípios tocantinenses para protestar e cobrar o pagamento da data-base. Portanto, para o MUSME-TO, será impossível dar fim aos transtornos sofridos pela população sem que o Governo se convença de que precisa colocar em prática a cultura do “diálogo e da abertura para negociar”, que tanto tem pregado, mas, que efetivamente não tem cumprido.

Veja Também

Os estandes que comercializam os pratos classificados para o FGT abrem às 18 horas, com oferta de receitas variadas e acessíveis a todo o...
O presidente do Sebrae, Décio Lima, afirma que iniciativa é uma ação do Brasil soberano, que abre novos caminhos...
Um relatório intitulado “PIB da Música”, divulgado com exclusividade pela Associação Nacional da Indústria da Música (ANAFIMA), revela que o setor musical brasileiro movimentou...
Objetivo é ampliar debate com parlamentares, especialistas e consumidores diante de riscos de monopólio e aumento de preços no setor pet...
Segundo a entidade, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o percentual estimado de pessoas com deficiência visual...
O levantamento aéreo vai analisar a viabilidade de ocupações e subsidiar estudos para futuros processos de regularização fundiária...
O índice acumula queda de 1,35% no ano e alta de 3,03% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2024, o IGP-M subira 0,29% no mês...
A demanda por essa ação específica em Formoso do Araguaia partiu de uma solicitação do prefeito daquele município, Israel Borges...
Ao todo, 1.884.035 contribuintes receberão R$ 2,92 bilhões. A maior parte do valor, informou o Fisco, será para contribuintes sem...
O julgamento terá ampla cobertura jornalística. A Corte recebeu 501 pedidos de credenciamento...
A estrutura do evento já está quase finalizada, segundo a gestão de Palmas: o palco, estandes, tendas e...
O vice-governador esteve presente em três importantes eventos no Tocantins: a festa alusiva ao Dia do Soldado, em Porto Nacional; a final da...
Bancos e instituições financeiras estão impedidos de aceitar novos contratos firmados apenas com a assinatura do representante legal...
Segundo o diretor-presidente da Infra S.A., o Brasil vive um momento de retomada na infraestrutura, com grandes oportunidades...
A taxa de desocupação corresponde ao percentual de pessoas que estão sem trabalho, mas em busca de uma oportunidade. Segundo...
A Vila Sertões estará no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, em Palmas (TO). A abertura da área de box para as equipes será no...
O projeto é coordenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e envolve quatro fases de atuação, incluindo esta etapa de serviços itinerantes...
A criação da cobrança seria para custear a malha viária municipal, sobrecarregada pelo aumento do tráfego após colapso da ponte entre...

Mais Lidas

Agenda Cultural

Articulistas

Atividade Parlamentar

campo

Esporte

Meio Jurídico

Patrocinado

Polícia

Sociedade em Foco

Universo Espiritual

Publicidade Institucional