Economia
Inflação dos alimentos desacelera em Palmas
Foto:Marcello Camargo/ Agência Brasil
Marcello Camargo/ Agência Brasil

O custo da cesta básica em Palmas registrou nova retração no mês de maio, reforçando uma tendência de alívio no orçamento das famílias. Segundo levantamento do Núcleo Aplicado de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais (NAEPE), do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), a deflação acumulada no período foi de 1,04%. Trata-se da segunda queda consecutiva no indicador, em um movimento que aponta para a desaceleração da inflação dos alimentos essenciais na capital tocantinense.

Com a redução, o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas caiu para R$ 6.078,80. A jornada de trabalho estimada para cobrir o custo da cesta também recuou: passou de 115 horas e 12 minutos para 114 horas exatas. “Esse é um dado importante para a população. Além de mostrar um alívio imediato nos preços dos alimentos, também indica um cenário mais equilibrado para os próximos meses”, afirma o diretor-geral do Naepe, professor e economista Autenir Carvalho.

Entre os itens com queda de preço, os destaques foram a banana e o café, além de arroz, feijão, leite e óleo de soja, que puxaram o índice para baixo. O levantamento também apontou uma reversão no comportamento da inflação alimentar. De acordo com Autenir Carvalho, um dado técnico que chama atenção é a difusão inflacionária, que neste mês foi baixa. “Isso significa que mais produtos caíram de preço do que subiram, o que reforça uma tendência de estabilidade no curto prazo”, observou.

Entretanto, mesmo com a deflação, alguns produtos registraram alta, como o açúcar (+2%), a margarina (+2,7%) e o tomate (+1,6%). No entanto, essas elevações foram consideradas moderadas e não conseguiram reverter a tendência de queda no índice geral. “Esses aumentos foram leves e não comprometeram a deflação da cesta básica. Isso contribuiu para que o custo final continuasse menor, o que é especialmente relevante neste período em que o poder de compra ainda está pressionado”, ressaltou Carvalho.

A pesquisa do Naepe é aplicada mensalmente em comércios da capital. O levantamento é considerado um dos mais relevantes para avaliar os impactos da inflação alimentar em Palmas. O estudo é realizado pelo Naepe, com apoio do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e do Conselho Regional de Economia (Corecon-TO). Os dados completos desta e de outras pesquisas estão disponíveis no site naepepesquisas.com e no Instagram do Núcleo: @naepe.pesquisas.

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