Os produtores rurais baianos, representados pelas associações de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) visitaram na última quinta-feira (6) a estrutura do Complexo Industrial e Portuário Cotegipe, localizado na Baía do Aratu, em Salvador. Eles percorreram as instalações do complexo, e se aprofundaram na operação do Terminal de Contêineres (Tecon) da empresa Wilson Sons, que juntamente com as empresas ligadas a comercialização de grãos tem trabalhado para viabilizar uma nova rota do algodão baiano, encurtando a logística entre a área produtora, no oeste, e o maior mercado consumidor da pluma no exterior.
A expectativa é que no próximo mês seja embarcado um carregamento de 130 toneladas de algodão em uma rota direta para a Ásia, encurtando a logística entre a área produtora, no oeste, e o maior mercado consumidor da pluma no exterior. A expectativa da comitiva, formada pelo presidente da Aiba, Odacil Ranzi, pela vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, e pelos conselheiros consultivos da entidade, Júlio Cézar Busato e Celestino Zanella, é a manutenção da rota possibilitando a redução dos custos na logística de transporte, que impactam a margem de lucro dos produtores rurais.
Para Zanotto, este momento de interlocução é importante para entender como as empresas que trabalham na exportação de grãos estão posicionadas e a capacidade para atendimento de uma nova rota, que sai diretamente de Salvador, reduzindo a distância, em relação à atual operação pelo Porto de Santos. “Torcemos para que haja viabilidade dessa nova rota, principalmente para a redução do custo de produção, e de toda uma cadeia produtiva que se formaria na própria Bahia com essa logística”, afirma. Os produtores foram recepcionados por Jorge Pêssoa, diretor do Porto Cotegipe, que apresentou a ampliação da estrutura para a exportação da soja e seus derivados na região. (Abapa/AI)
